Anestesia tópica em recém nascidos prematuros e o risco da metemoglobinemia

“Recém nascidos prematuros são submetidos a muitos procedimentos invasivos dolorosos durante o período de internação, necessários à manutenção da estabilidade clínica. Uma boa opção a ser considerada no tratamento de intervenções que causam dor de intensidade leve a moderada é a anestesia tópica, que tem como vantagem a ausência de efeitos sistêmicos. No Brasil o medicamento tópico disponível e mais utilizado para essa situação é a mistura eutética de lidocaína e prilocaína (EMLA®). Sua eficácia para o tratamento da dor durante procedimentos cutâneos é bem estabelecida em crianças e adultos. A utilização em neonatos tem sido investigada pela comunidade científica também em decorrência do risco aumentado para desenvolvimento de metemoglobinemia. Os procedimentos mais realizados em recém-nascidos nos quais a anestesia tópica poderia ser indicada como terapia principal são: punção venosa e arterial, punção de calcanhar, punção lombar e a instalação de cateter percutâneo. Os estudos realizados até então tem levado a diferentes conclusões, dependendo principalmente do procedimento a ser realizado e em função de metodologias muito diversificadas. A alternativa de uma avaliação direta da experiência dolorosa poderia minimizar o viés metodológico permitindo uma avaliação mais precisa da eficácia da anestesia tópica assim como comparar os métodos indiretos utilizados até então.” (*)

Sobre a Pulsar Technologies e seus parceiros

A Pulsar Technologies atua na área de tecnologia para saúde, oferecendo ao mercado brasileiro o que há de mais avançado no cuidado ao paciente. Uma empresa moderna que tem como marca indelével a satisfação dos seus clientes e a distribuição dos melhores produtos do mundo para as diversas áreas de assistência ao paciente.

Através da Masimo Corporation que é uma empresa americana de produtos médicos, que desenvolve e fabrica as tecnologias não invasivas inovadoras de monitoramento do paciente, incluindo dispositivos médicos e uma grande variedade de sensores, a Pulsar Technologies oferece os CO-OXIMETROS que além de monitorar os parâmetros próprios da oximetria de pulso, oferece a monitoração não invasiva da metemoglobina.

Pulsar Technologies Tecnologia Biomédica Ltda
SIA - Setor de Indústria e Abastecimento
Trecho 05 Lote 05/35
Ed. Via Import Center
Salas 411/413/415/417/423
Brasília, DF 71.205-050
Tel.: (61) 3322 0666
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E-mail: pulsartechnologies@pulsartechnologies.com.br

(*) Texto retirado do resumo do trabalho intitulado:

Anestesia tópica em recém nascidos prematuros: uma reflexão acerca da subutilização deste recurso na prática clínica

e escrito por:

Juliana de Oliveira Marcatto
Enfermeira, Aluna do Curso de Pós-graduação (Mestrado) em Ciências da Saúde com área de concentração em Saúde da Criança e do Adolescente da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG – Belo Horizonte (MG), Brasil
Eduardo Carlos Tavares
Doutor, Professor Adjunto do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG – Belo Horizonte (MG), Brasil
Yerkes Pereira e Silva
Doutor, Orientador do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG – Belo Horizonte (MG), Brasil

A DETECÇÃO DA METEMOGLOBINA DEPENDE DO “alto grau de suspeição” DO MÉDICO

A DETECÇÃO DA METEMOGLOBINA DEPENDE DO “alto grau de suspeição” DO MÉDICO, segundo um seleto grupo de doutores brasileiros.

A avaliação da metemoglobina, parâmetro que normalmente não é monitorado dada a grande dificuldade em fazê-lo, é de extrema necessidade quando o paciente for submetido ao uso de alguns agentes fármacos utilizados durantes procedimentos e tratamentos no ambientes hospitalar.

Os métodos de monitoração, hoje utilizados, envolvem a técnicas invasivas e uma percepção do profissional de saúde (... “alto grau de suspeição”...) que está assistindo ao paciente para que alguma ação seja tomada.

Vejam o que os doutores Tatiana Souza do Nascimento que é anestesiologista e médica do serviço de anestesiologia do Instituto Nacional de Cardiologia; Rodrigo Otávio Lami Pereira, TSA que é anestesiologista do Instituto Nacional do Câncer, Rio de Janeiro, RJ; Humberto Luiz Dias de Mello,TSA que é anestesiologista e responsável pelo CET/SBA Prof.  Bento Gonçalves do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho – UFRJ e José Costa, TSA que é anestesiologista e responsável pelo CET Hospital Naval Marcílio Dias dizem na conclusão de seu artigo:

“A metemoglobinemia é condição potencialmente grave, cujo diagnóstico depende do alto grau de suspeição. Em geral, os anestesiologistas, no período perioperatório, são os primeiros a detectarem o problema e devem liderar a condução do tratamento”

Tal citação poderá ser encontrada no artigo publicado sob o título Metemoglobinemia: do diagnóstico ao tratamento, publicado na versão print version issn 0034-7094 e na rev. bras. anestesiol. vol.58 no.6 campinas nov./dec. 2008.

Existe hoje, porém, um equipamento chamado de CO-Oxímetro de pulso, que poderá detectar tal anomalia hemodinâmica de forma não invasiva, com segurança, rapidez, precisão e continuamente por meio da Tecnologia Masimo Rainbow SET. A Masimo Corporation, hoje representada em grande parte do Brasil pela Pulsar Technologies [tel.: (61) 3322 0666] estará disponível para atende-los.

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-70942008000600011&script=sci_arttext

Metemoglobinemia Adquirida

"Metemoglobinemia adquirida é bastante comum e causa de morbidade e mortalidade em ambos tipos de pacientes internados e ambulatoriais. Metemoglobinemia adquirida é muitas vezes não reconhecida e, portanto, não tratada." 

Dr. Rachel Ash Bernal e outros pesquisadores do Johns Hopkins Hospital

Com a tecnologia Masimo Rainbow SET a Metemoglobinemia poderá ser detectada sem que nenhuma gota de sangue seja retirada do paciente. Basta apenas um sensor, semelhante ao de um oxímetro de pulso, e a leitura será apresentada num display e poderá ser acompanhada de forma contínua.

Drogas que foram documentadas como contribuintes para a aparição de metemoglobinemia:

Benzocaína; Cetocaína; Cloroquina; Dapsona; EMLA tópica; Flutamida; Lidocaína; Metoclopramida; Óxido nítrico; Nitratos; Nitroglicerina; Nitroprussiato; Fenazopiridina; Óxido nitroso (Pyridium); Prilocaína; Primaquina; Riluzol; Nitrato de prata; Nitrato de sódio; Sulfonamidas

Referencia:

Ash-Bernal R, Wise R, Wright SM. Acquired Methemoglobinemia. A Retrospective Series of 138 Cases at 2 Teaching Hospitals. Medicine 2004; 83: 265-272.